O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira dia 24 em São Paulo, que o governo federal está finalizando, em parceria com o Congresso Nacional, um novo texto para modernizar a legislação de concessões e parcerias público-privadas (PPPs). Embora o marco legal atual seja considerado satisfatório, Haddad destacou a necessidade de aprimoramentos para oferecer mais garantias tanto aos gestores públicos quanto aos empresários interessados em participar das licitações. A expectativa é que a nova lei seja aprovada na Câmara dos Deputados ainda no primeiro semestre deste ano, tornando-se uma legislação mais robusta, segura e transparente, com o objetivo de atrair mais investimentos. Durante o evento "P3C – PPPs e Concessões: Investimentos em Infraestrutura no Brasil", realizado na sede da B3, Haddad reconheceu que, nos últimos 20 anos, o governo federal não foi muito favorável às PPPs, mas ressaltou que essa postura está mudando e pode ser fortalecida com a atualização da lei vigente.

Neste domingo dia 23, o exército israelense conduziu uma ampla operação militar nos campos de refugiados palestinos no norte da Cisjordânia ocupada, resultando na expulsão de aproximadamente 40 mil palestinos das áreas de Jenin, Tul Karem e Nur al-Shams. Esta ação é considerada a maior intervenção militar de Israel na região em duas décadas, desde a segunda Intifada em 2005. O governo de Tel Aviv anunciou que manterá o controle dessas áreas pelo próximo ano, impedindo o retorno dos moradores, sob a justificativa de combater o terrorismo. O ministro da Defesa, Israel Katz, declarou: Não permitiremos o retorno dos moradores e não permitiremos que o terror retorne e floresça. Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores da Autoridade Palestina classificou as ações israelenses como genocídio e anexação de territórios, apelando por intervenção da comunidade internacional. O cientista político Bruno Lima Rocha analisou que esta estratégia visa transferir o foco do conflito da Faixa de Gaza para a Cisjordânia, mantendo o estado de guerra que sustenta o governo de Benjamin Netanyahu.

O Trump Media & Technology Group, do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a plataforma de vídeos Rumble entraram com uma ação em um tribunal dos EUA contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, Alexandre de Moraes. A ação, apresentada no Tribunal Distrital dos EUA em Tampa, alega censura ilegal por parte de Moraes. Na sexta-feira dia 21, o ministro ordenou a suspensão da plataforma Rumble no Brasil até que esta cumpra determinações judiciais, incluindo a nomeação de um representante legal no país e o pagamento de multas pendentes. Além disso, Moraes ordenou o bloqueio da conta do influenciador Allan dos Santos, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de disseminar discurso de ódio e informações falsas. As empresas argumentam que as decisões de Moraes violam a soberania dos EUA, a Constituição e as leis americanas. Na declaração, as empresas também alegam que Moraes ameaçou o CEO da Rumble, Chris Pavlovski, com acusações criminais caso não cumpra as ordens. Moraes tem liderado ações contra ataques à democracia e o uso político da desinformação no Brasil, especialmente durante o governo Bolsonaro.

Na manhã deste domingo dia 23, um avião da companhia aérea GOL, operando o voo G3 1445 de Brasília para o Aeroporto de Congonhas em São Paulo, colidiu com um pássaro cerca de 30 minutos após a decolagem. A tripulação identificou o incidente e decidiu retornar ao Aeroporto Internacional de Brasília - Presidente Juscelino Kubitschek, pousando com segurança às 9h53. Não houve impacto para os passageiros, que foram reacomodados em outro voo às 11h55 ou em opções subsequentes da companhia. A Inframerica, administradora do aeroporto, confirmou que a operação não sofreu interrupções. Este é o segundo incidente do tipo em menos de uma semana; na última quinta-feira, uma aeronave da Latam também retornou ao aeroporto após colisão com pássaro.

O Papa Francisco, de 88 anos, permanece em estado crítico devido a uma pneumonia bilateral, informou o Vaticano neste domingo dia 23. Além disso, foi detectada uma "insuficiência renal inicial e leve", atualmente sob controle. O pontífice está internado no Hospital Gemelli, em Roma, desde 14 de fevereiro, e seu prognóstico permanece reservado. No sábado, Francisco necessitou de transfusão de duas unidades de sangue após uma "crise respiratória prolongada semelhante à asma". Apesar da gravidade, desde a noite passada não houve novas crises respiratórias. O Papa está alerta, recebendo oxigenoterapia de alto fluxo por meio de um tubo nasal. Devido a uma pleurisia na juventude, Francisco teve parte de um pulmão removido, tornando-o mais suscetível a infecções pulmonares. Peregrinos próximos ao Vaticano expressaram preocupação e realizaram orações pela recuperação do pontífice. Do lado de fora do Hospital Gemelli, fiéis deixaram flores e acenderam velas em homenagem ao Papa. Em mensagem escrita para a oração dominical na Praça de São Pedro, que não pôde ser lida por ele pela segunda semana consecutiva, Francisco afirmou continuar "confiantemente" com seu tratamento.

Os conservadores da União Democrata Cristã (CDU) e União Social Cristã (CSU) venceram as eleições nacionais na Alemanha neste domingo dia 23, com 28,5% dos votos, de acordo com pesquisa de boca de urna divulgada pela emissora pública ZDF. A Alternativa para a Alemanha (AFD), partido de extrema-direita, alcançou seu melhor resultado histórico, obtendo 20% dos votos e posicionando-se em segundo lugar.

Após o retorno às aulas, os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, entre crianças e adolescentes de até 14 anos mantêm-se elevados no Distrito Federal e em cinco estados: Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe. O Boletim Infogripe, divulgado nesta quinta-feira dia 20, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), atribui esse aumento ao maior tempo que os alunos passam em ambientes fechados e ao contato próximo, facilitando a disseminação de vírus respiratórios.