A Justiça dos Estados Unidos rejeitou, nesta terça-feira dia 25, o pedido de liminar apresentado pelas empresas Rumble e Trump Media contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. As companhias alegavam que o ministro estaria promovendo censura ao ordenar a suspensão de contas em suas plataformas.
A juíza Mary Scriven, responsável pela decisão, concluiu que as acusações não apresentaram evidências suficientes para justificar uma intervenção do Judiciário norte-americano. Ela destacou que não há determinação para que as ordens judiciais emitidas por Moraes, referentes à suspensão de perfis em redes sociais, sejam cumpridas nos Estados Unidos.
A defesa do ministro foi conduzida pela Advocacia-Geral da União (AGU), conforme previsto na legislação brasileira para representação judicial no exterior.
Na última sexta-feira dia 21, Moraes determinou a suspensão da plataforma Rumble no Brasil por não indicar um representante legal no país dentro do prazo de 48 horas, conforme exige a legislação brasileira. A medida está relacionada ao processo que determinou a prisão e extradição do blogueiro Allan dos Santos, acusado de disseminar ataques aos ministros do STF e atualmente residente nos Estados Unidos.
Fonte: Agência Brasil.
Reportagem: André Richter.