Sem celular, recreio volta a ter barulho.

18/02/2025
Mesas de pingue-pongue, pebolim, espaço de leitura e tabuleiros. Os atrativos já estavam disponíveis entre o refeitório e a área de convivência da Escola Estadual Olga Cury, em Santos, São Paulo, mas se tornaram destaque no retorno às aulas, no início do mês, com a restrição do uso de celular. Na unidade de ensino, os primeiros dias sem os aparelhos pessoais foram protagonizados pela interação social e a redescoberta de livros e brincadeiras.
Achei que teria resistência, mas, pelo contrário, os alunos me surpreenderam. Na reunião de pais orientamos que não trouxessem o celular, mas não podemos impedir. O aparelho deve ficar desligado. Não pode usar, disse Luciane Martins Rodrigues, vice-diretora da escola, que atende 1.480 estudantes nos ensinos Fundamental e Médio.
Luciane conta que as primeiras impressões são positivas e foram observadas principalmente durante o intervalo.
Sempre os assisto no recreio, e nessa semana, eles estavam jogando UNO, lendo livro, brincando, coisas que não faziam. Fiquei muito feliz quando vi uma menina que não falava com ninguém, porque passava o recreio todo jogando sozinha no celular, interagindo com os colegas. Nesta segunda-feira, ela já entrou sorrindo, disse Luciane Martins Rodrigues.
Segundo a gestora da unidade, professores e funcionários não podem utilizar o celular. As atividades que necessitam do uso de recurso tecnológico devem ser realizadas com os equipamentos disponibilizados pela escola.
Fonte: Folha de São Paulo.
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