​No Lollapalooza 2025, Alanis prova que não precisa de TikTok

31/03/2025

No segundo dia do Lollapalooza Brasil 2025, realizado no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, Alanis Morissette subiu ao palco e mostrou que sua música transcende gerações e plataformas digitais. A cantora canadense, ícone do rock alternativo dos anos 90, entregou uma performance poderosa e nostálgica, reforçando sua relevância no cenário musical atual.

A apresentação começou com um vídeo retrospectivo de sua carreira, relembrando momentos marcantes de videoclipes, entrevistas e participações em programas, que ajudaram a consolidar sua imagem como uma das grandes artistas da música. Ao som de "Hand In My Pocket", do álbum "Jagged Little Pill", Alanis deu início a um setlist repleto de sucessos que dominaram as paradas nas décadas passadas.
Durante 90 minutos, a artista equilibrou intensidade e serenidade, características que sempre marcaram sua trajetória. Sua voz, inconfundível e inabalável, ecoou pelo festival, enquanto ela alternava entre momentos de introspecção e energia contagiante. Além de cantar, Alanis exibiu sua habilidade instrumental, incluindo sua clássica gaita, adicionando autenticidade à performance.
Nos telões, além das imagens do show, foram exibidas mensagens que reforçavam as causas que a cantora sempre defendeu: feminismo, direitos iguais, liberdade de expressão, apoio à comunidade LGBTQIA+ e a luta pela legalização do aborto. Essa combinação de música e ativismo ressaltou que sua arte continua sendo um canal de expressão e resistência.
O ápice do show ocorreu na sequência final, com hits como "You Oughta Know" e "Ironic", transformando o público em um coro uníssono de vozes emocionadas. O encerramento com "Thank U" foi acompanhado por mensagens de gratidão de fãs ao redor do mundo, exibidas nas telas, criando um momento de conexão profunda entre a artista e sua audiência.
Mesmo após sua passagem pelo Brasil em 2023, Alanis Morissette demonstrou que sua presença é sempre aguardada e celebrada. Com um show intenso e repleto de nostalgia, ela reafirmou seu status como uma das grandes vozes da música e do ativismo, provando que, mesmo após décadas, sua arte permanece relevante e poderosa.
Fonte: Jovem Pan New.
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