O transtorno de acumulação compulsiva é caracterizado pela dificuldade persistente em descartar, ou se desfazer de posses, independentemente de seu valor real, levando ao acúmulo excessivo de itens que comprometem o uso adequado dos espaços de convivência.
Esse comportamento pode acarretar sérios riscos, incluindo:
Incêndios: O acúmulo de materiais inflamáveis, como papelão e roupas, aumenta significativamente o risco de incêndios domésticos.
Acidentes domésticos: A desordem e a obstrução de passagens podem provocar quedas e outros acidentes, especialmente entre idosos.
Problemas de saúde: Ambientes insalubres favorecem a proliferação de mofo, insetos e roedores, elevando o risco de doenças.
Além dos riscos físicos, a acumulação compulsiva pode levar ao isolamento social, perda de relacionamentos e dificuldades no ambiente de trabalho. Indivíduos afetados frequentemente não reconhecem a gravidade do problema, o que dificulta a busca por ajuda.
O tratamento geralmente envolve psicoterapia, como a terapia cognitivo-comportamental, visando modificar padrões de pensamento e comportamento relacionados à acumulação. O apoio de familiares e amigos é crucial para encorajar a busca por ajuda profissional e promover um ambiente seguro e saudável.
Fonte: Agência Brasil.
Reportagem: André Richter.