As mudanças climáticas representam um desafio crescente para a saúde pública, influenciando diversos aspectos do bem-estar humano. Especialistas destacam os seguintes impactos:
Doenças Infecciosas: Eventos climáticos extremos, como chuvas intensas seguidas de altas temperaturas, criam condições favoráveis para a proliferação de vetores como o Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Além disso, há uma expansão geográfica de outras doenças transmitidas por mosquitos e carrapatos, exigindo medidas preventivas rigorosas.
Saúde Respiratória: O aumento da umidade favorece a proliferação de mofo e bactérias, agravando doenças respiratórias crônicas, como fibrose pulmonar e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. É essencial adotar medidas para reduzir as emissões de gases poluentes e promover a saúde respiratória.
Saúde Mental: A exposição a eventos climáticos extremos pode exacerbar sofrimentos mentais e psicossociais, incluindo estresse pós-traumático e ansiedade. É fundamental oferecer suporte psicológico às populações afetadas.
Insegurança Alimentar: As mudanças climáticas afetam a produção de alimentos, aumentando o risco de insegurança alimentar e subnutrição, especialmente em regiões onde a agricultura é vulnerável a condições climáticas adversas.
Populações Vulneráveis: Crianças, idosos, gestantes, pessoas com deficiência e doenças crônicas são mais suscetíveis aos impactos das mudanças climáticas, necessitando de atenção especial e medidas de proteção.
Para mitigar esses efeitos, é crucial investir em políticas públicas que promovam a sustentabilidade ambiental, educação em saúde e infraestrutura resiliente, garantindo a proteção e o bem-estar das populações mais vulneráveis.
Fonte: Agência Brasil