Crime da 113 Sul: Pedido de Vista Adia Decisão sobre Prisão de Acusada

12/03/2025

O julgamento sobre a prisão imediata de Adriana Villela, condenada pelo assassinato dos pais e da empregada da família em 2009, foi adiado devido a um pedido de vista do ministro Sebastião Reis, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A sessão, realizada nesta terça-feira, contou com o voto do relator, ministro Rogério Schietti, favorável à prisão imediata da arquiteta. A data para a retomada do julgamento ainda não foi definida.

Em 2019, Adriana Villela foi condenada a 61 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Brasília, acusada de ser a mandante dos assassinatos de seus pais, o advogado e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, e Maria Carvalho Villela, além da empregada Francisca Nascimento da Silva. Os crimes ocorreram no apartamento da família, na Asa Sul, em Brasília.
Desde a condenação, Adriana recorre em liberdade. Contudo, promotores argumentam que, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro de 2024, que validou prisões imediatas de condenados pelo Tribunal do Júri, ela não poderia mais apelar em liberdade. Segundo essa decisão, condenados por homicídio devem iniciar o cumprimento da pena imediatamente, sem direito de recorrer em liberdade.
Durante a sessão, a defesa de Adriana, representada pelo advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, solicitou a anulação do julgamento do júri, apontando três nulidades: uma jurada teria postado mensagens nas redes sociais contra o defensor e mentido sobre não possuir contas nessas plataformas; alegações de cerceamento de defesa por falta de acesso a todos os vídeos das investigações; e supostas falhas na perícia.
Fonte: Agência Brasil.
Reportagem: André Richter.
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